Câmara de Raposa exonera pai e esposo da presidente da Câmara de Ribamar e Ministério Público começa a fechar o cerco contra Francimar Jacintho
Um escândalo político ganhou novos desdobramentos na Região Metropolitana de São Luís. A Câmara Municipal de Raposa exonerou nesta semana o pai e o esposo da presidente da Câmara de São José de Ribamar, após denúncias de que ambos recebiam salários sem desempenhar qualquer função efetiva no Legislativo raposense.
As acusações revelaram um suposto esquema de “funcionários fantasmas”, prática que drena recursos públicos e fere a moralidade administrativa. Os pagamentos, segundo fontes internas, vinham sendo feitos regularmente, embora não houvesse comprovação de frequência ou de atividades realizadas.
O caso chegou ao conhecimento do Ministério Público do Maranhão (MPMA), que agora intensifica as investigações. Promotores já teriam solicitado documentação sobre as nomeações, folha de ponto e registros funcionais dos ex-servidores. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a presidente da Câmara de Ribamar e seus familiares podem responder por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.
A exoneração foi vista como uma tentativa de conter os danos políticos, mas não encerra o cerco judicial que começa a se formar. O episódio deve ganhar novos capítulos nos próximos dias e pode provocar um efeito dominó em outras casas legislativas da região, já que denúncias semelhantes circulam em bastidores.
A população, por sua vez, cobra transparência e rigor na apuração: “Chega de privilégios e maracutaias. Queremos vereadores que trabalhem pelo povo, não por parentes”, desabafou um morador da Raposa.



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